Phytolaccaceae

Seguieria langsdorffii Moq.

LC

EOO:

957.842,954 Km2

AOO:

456,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

Espécie endêmica do Brasil (Marchioretto, 2020), com distribuição: no estado da Bahia — nos municípios Caatiba, Itambé, Itanhém e Macarani —, no estado do Espírito Santo — nos municípios Barra de São Francisco, Colatina, Nova Venécia e Santa Teresa —, no estado de Minas Gerais — nos municípios Bom Jesus do Galho, Carangola, Coqueiral, Coronel Pacheco, Ibituruna, Jequeri, Lavras, Marliéria, Medina, Miradouro, Paulistas, Pedra Azul, Piedade do Rio Grande, Salto da Divisa, Teófilo Otoni e Viçosa —, no estado do Paraná — nos municípios Amaporã, Arapoti, Bocaiúva do Sul, Campina Grande do Sul, Cerro Azul, Cornélio Procópio, Guaratuba, Palotina e Rio Branco do Sul —, no estado do Rio de Janeiro — nos municípios Nova Friburgo, Petrópolis, Rio de Janeiro e Santa Maria Madalena —, Rio Grande Do Sul — no município São Jerônimo —, no estado de Santa Catarina — nos municípios Angelina, Blumenau, Brusque, Ibirama, Itajaí, Laurentino, Luiz Alves, Rio do Oeste, Santa Terezinha e Taió —, e no estado de São Paulo — nos municípios Amparo, Atibaia, Bananal, Brotas, Campinas, Campos do Jordão, Guaratinguetá, Guareí, Itapecerica da Serra, Jacareí, Jundiaí, Mairinque, Mombuca, Monte Alegre do Sul, Nazaré Paulista, Piracicaba, Queluz, Santa Isabel, Sao Paulo, São Paulo, São Roque, Ubatuba, Valinhos e Vinhedo.

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2021
Avaliador: Eduardo Amorim
Revisor: Lucas Jordão
Categoria: LC
Justificativa:

Seguieria langsdorffii ocorre na Mata Atlântica e Cerrado, em diferentes fitofisionomias. Apresenta EOO= 620676km² e mais de 10 situações de ameaças. Esse valores de EOO e o número de situações de ameaça, extrapolam os limiares para a inclusão da espécie em uma categoria de ameaça. Somado à isso, não existem dados de declínios populacionais para aplicação de outros critérios. Assim, S. langsdorffii foi considerada como Menor Preocupação (LC) neste momento. Demandando assim, ações de pesquisa (tendências e números populacionais) a fim de se ampliar o conhecimento disponível e garantir sua perpetuação na natureza no futuro.

Possivelmente extinta? Não
Histórico:
Ano da valiação Categoria
2012 LC

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Descrita em: Prodr. 13(2): 6, 1849. É reconhecida pelas estípulas eretas desde a base, panícula axilar, com paracládios apenas de primeira ordem, frutos enegrecidos quando secos (Udulutsch et al., 2007). Popularmente conhecido como laranja-do-mato, limão-de-espinho (Udulutsch et al., 2007).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

População:

Flutuação extrema: Desconhecido

Tempo de geração:

Detalhes: range 60 /180
Justificativa:

Segundo as informações fornecidas pelo especialista, o tempo de geração estimado para esta espécie é de 5 – 15 anos (M.S. Marchioretto com. pess. 2021).

Detalhes: A espécie apresentou valor de importância mediano em amostragem realizada por Marangon et al. (2007) em fragmento de floresta no município de Viçosa, Minas Gerais.
Referências:
  1. Maragnon, L.C., Soares, J.J. and Feliciano, A.L.P. and Brandão, C.F.L.S., 2007. Estrutura Fitossociológica e Classifiação Sucessional do Componente Arbóreo de um Fragmento de Floresta Estacional Semidecidual, no Município de Viçosa, Minas Gerais. Cerne 13, 208–221.

Ecologia:

Substrato: terrestrial
Forma de vida: tree
Biomas: Mata Atlântica, Cerrado
Vegetação: Cerrado (lato sensu), Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial)
Habitats: 1.5 Subtropical/Tropical Dry Forest, 1.6 Subtropical/Tropical Moist Lowland Forest
Detalhes: Árvores com até 20 m de altura (Neves et al., 2006). Ocorre na Mata Atlântica e Cerrado, em Cerrado (lato sensu) e Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial) (Marchioretto, 2020).
Referências:
  1. Marchioretto, M.S., 2020. Phytolaccaceae. Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. URL http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB12587 (acesso em 08 de setembro de 2021)
  2. Neves, P.C.P., Bauermann, S.G., Bitencourt, A.L.V., Souza, P.A., Marchioretto, M.S., Bordignon, S.A.L., 2006. Palinoflora do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil: Phytolaccaceae R. Br. Rev. Bras. Paleontolog. 9, 157–164.

Reprodução:

Detalhes: Coletada com flores em agosto e de outubro a maio; e com frutos em janeiro, de março a agosto e novembro (Udulutsch et al., 2007).
Referências:
  1. Udulutsch, R., Pinheiro, M., Tannus, J., Dias, P., Furlan, A., 2007. Phytolaccaceae, in: Melhem, T., Wanderley, M., Martins, S., Jung-Mendaçolli, S., Shepherd, G., irizawa, M. (Eds.), Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, vol. 5. Instituto de Botânica, São Paulo.

Ações de conservação (4):

Ação Situação
5.1.2 National level on going
A espécie ocorre no território de abrangência do Plano de Ação Nacional para a conservação da flora endêmica ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro (Pougy et al., 2018).
Referências:
  1. Pougy, N., Martins, E., Verdi, M., Fernandez, E., Loyola, R., Silveira-Filho, T.B., Martinelli, G. (Orgs.), 2018. Plano de Ação Nacional para a conservação da flora endêmica ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro. Secretaria de Estado do Ambiente-SEA: Andrea Jakobsson Estúdio, Rio de Janeiro. 80 p.
Ação Situação
5.1.2 National level needed
A espécie ocorre em territórios que poderão ser contemplados por Planos de Ação Nacional (PAN) Territorial, no âmbito do projeto GEF Pró-Espécies - Todos Contra a Extinção: Território Campinas - 18 (SP), Território PAT Paraná-São Paulo - 19 (PR, SP), Território PAT São Paulo - 20 (SP), Território São João del Rei - 29 (MG), Território Vale do Paraíba - 30 (RJ), Território Rio de Janeiro - 32 (RJ), Território PAT Capixaba-Gerais - 33 (ES, MG), Território Itororó - 35 (BA, MG), Território PAT Espinhaço Mineiro - 10 (MG).
Ação Situação
1.1 Site/area protection on going
A espécie foi registrada nas seguintes Unidades de Conservação: Área de Proteção Ambiental Bacia do Paraíba do Sul, Área de Proteção Ambiental Campos do Jordão, Área de Proteção Ambiental da Pedra Branca, Área de Proteção Ambiental de Campinas, Área de Proteção Ambiental de Macaé de Cima, Área de Proteção Ambiental de Petrópolis, Área de Proteção Ambiental Jundiaí, Área de Proteção Ambiental Piracicaba Juquerí-Mirim Área II, Área de Proteção Ambiental Sistema Cantareira, Estação Ecológica Ibicatu, Parque Estadual da Serra do Mar e Parque Estadual do Rio Doce.
Ação Situação
5.1.3 Sub-national level on going
A espécie foi avaliada como Em Perigo (EN)[A2acd] na lista oficial das espécies da flora ameaçadas de extinção no Estado do Rio Grande do Sul (Rio Grande do Sul, 2014).
Referências:
  1. Rio Grande do Sul, 2014. Lista de espécies da flora nativa ameaçadas de extinção no Estado do Rio Grande do Sul. Decreto nº 52.109, 01/12/2014, Diário Oficial do Estado do Rio Grande do Sul, 02/12/2014, nº 233, pp. 2-12. URL http://www.al.rs.gov.br/filerepository/repLegis/arquivos/DEC%2052.109.pdf (acesso em 23 de setembro de 2021).

Ações de conservação (1):

Uso Proveniência Recurso
5. Manufacturing chemicals natural leaf
Foi encontrado nas folhas da espécie alto potencial antiviral para vírus de plantas, que podem causar perdas em espécies cultivadas de importância econômica (Pereira et al., 2019).
Referências:
  1. Pereira, M., Alexandre, M., Chaves, A., Souza, A., Bernacci, L., Duarte, L., 2019. Propriedades do extrato inibidor de infecção viral de Seguieria langsdorffii MOQ. e Pisonia ambigua HEIMERL. O Biológico 81, 21–21.